Tudo vale a pena. Se a alma não é pequena.

Dois importantes momentos marcaram a II Feira do Livro de Poesia.
O primeiro (uma bela surpresa!) foi a chegada, pelas onze horas da manhã, ao pátio do café Palkus do Palácio da Cultura Ildo Lobo (local da Feira), de um grupo de meninos e meninas do Liceu Domingos Ramos que ali iriam fazer um recital de poesia.
Convidaram-me também para recitar (aceitei logo, pois claro!) e li 2 poemas: um poema concreto de E.M. de Melo e Castro incluído na antologia "Divina Música" e um poema de Torquato da Luz, do seu livro "Espelho Íntimo".
E foi assim qua a manhã da Feira ficou mais luminosa!



O segundo momento importante da Feira foi o lançamento, ao final da tarde, do livro de poesia de Abraão Vicente "e de repente a noite", em que os presentes participaram activamente, recitando poemas do livro. Ao princípio notou-se alguma inibição para ler em público, mas pouco tempo depois já todos se levantavam e liam os poemas do livro.
E foi assim que a noite da Feira ficou mais luminosa!



No final, quando me pergutaram: valeu a pena?
Respondi com palavras de Pessoa: Tudo vale a pena. Se a alma não é pequena.